quarta-feira, 27 de abril de 2011

Robots que entendem o que queremos

Takeo Kanade, um dos maiores especialistas em robótica e ciência computacional, foi recentemente nomeado vencedor do prémio Allen Newell dada a sua contribuição para esta área de investigação. Em entrevista ao Ciência Hoje, o professor garante que em 10 anos teremos um robot capaz de nos ajudar só quando realmente precisamos.

Que área da robótica considera mais interessante para trabalhar actualmente?
Neste momento trabalho em duas áreas, uma a que chamo de ‘Tecnologia para a qualidade de vida’. No passado, as grandes aplicações de robótica eram sempre militares, espaciais ou industriais. O grande objectivo dessas aplicações era tornar o robot autónomo, ou seja, reduzir o envolvimento humano. O que é compreensível porque a nível militar não queremos enviar pessoas, a nível espacial não podemos enviar pessoas e nas fábricas, podemos usar pessoas mas a automatização reduz os custos e aumenta a eficácia e, por vezes, a qualidade. No entanto, no que toca a uma nova área que pressupõe ajudar pessoas idosas ou com deficiências, considero que a robótica pode ser usada para que essas pessoas vivam com independência. As pessoas não querem ter um robot que lhes faça tudo, desde levá-las para a cozinha e cozinhar para elas ou ligar-lhes a televisão ou fazer-lhes a higiene. As pessoas querem fazer o que podem fazer e não terem alguém que as ajude a fazer o que conseguem fazer. Ou seja, o objectivo deste novo campo robótico a que chamamos ‘Tecnologia para a qualidade de vida’ tem de ser o oposto, ou tem de envolver mais os humanos. O básico da qualidade de vida é fazer o que se consegue fazer sozinho. Por este motivo, o papel da robótica deve ser igual ao que se quer fazer menos o que se consegue fazer. Se existe uma diferença, é nesta que o robot deve actuar.

Como pode um robot entender as nossas necessidades?
Através de um projecto que baptizei como ‘Visão na primeira pessoa’. Antigamente, as câmeras eram colocadas no canto de uma sala e olhavam nós e tentavam adivinhar o que estávamos a pensar ou o que queríamos fazer. Se estávamos com sono, se queriamos sair ou se estivesse a cozinhar, em que fase estava. Nesta altura, os engenheiros pensavam que isto poderia ser feito colocando uma câmera num determinado ambiente apontada para uma pessoa. O que agora proponho é o contrário. Colocar a câmera em nós próprios para que esta veja o que vemos. Chamo a este projecto ‘Visão na primeira pessoa’ porque o computador age como a primeira pessoa em vez de agir como uma terceira pessoa que olha para nós. Isto porque, como nos filmes de terror, por exemplo, vemos a cena desenrolar-se do ponto de vista da personagem, sabemos o que a pessoa está a pensar e vai fazer a seguir. Por isso é que considero ser a melhor forma de o fazer.

E como o robot transmitiria a informação para nós?
De várias maneiras, uma pode ser através de som, outra através de imagens transmitidas na parte superior de uma lente de uns óculos ou, eventualmente, poderá transmitir directamente para o cérebro.

Em que ponto está a investigação?
Actualmente trabalhamos muito na parte da visão e estamos a desenvolver um programa que entenda as acções ou reacções de um ser humano. Por exemplo, quando acenamos com a cabeça, o computador sabe que estamos a concordar com algo ou a perceber algo porque capta o som de alguém a falar connosco. E até pode saber com que estamos a falar porque está a ver a outra pessoa e tem internet, pelo que pode procurar informação sobre a mesma. Ou se nos esquecemos de alguém com quem já estivemos, o computador pode ajudar-nos a recordar.

Quando estará pronto este robot?
Tecnicamente, acredito que o reconhecimento facial não está muito longe. É o passo mais fácil que temos de dar e será para breve. Outro passo é o computador poder reconhecer as nossas funções. Por exemplo, se estivermos a cozinhar como sempre o fizemos e se errarmos, demorarmos muito tempo ou pararmos porque não nos lembramos como fazer (que é um sinal de demência), se isto ultrapassar um certo nível, o computador pode detectar e ajudar-nos se quisermos porque sabe que há dois anos cozinhávamos por determinadas fases e em que timmings o fazíamos. Estou confiante de que este robot pode ser conseguido em 10 anos.

Qual foi o seu maior momento de fama?
Foi em 2001, quando apareci durante 25 segundos na transmissão de uma partida do Super Bowl XXXV [futebol americano] por causa da tecnologia que desenvolvi parecida com a visão matrix e que foi usada durante os playbacks do jogo. A matrix é feita em estúdio por isso sabemos onde a acção se vai desenrolar. Num jogo, não se sabe onde vai ocorrer algo interessante, por isso as câmeras são substituídas por robots que acompanham o evento de forma a captar o melhor momento com múltiplas imagens de ângulos diferentes. Isto foi importante porque demonstrou como este tipo de tecnologia de visão computacional pode ser útil no dia a dia e divertida.

Acredita que os robots serão mais inteligentes do  que nós no futuro?
Sem qualquer dúvida. O ser humano cria informação computorizada que é processar informação e tomar uma boa decisão a partir da mesma. A palavra computorizar significa todo o processo de dar sentido à informação e esse processo é o que o computador e o ser humano fazem. E não vejo qualquer diferença entre computadores e humanos em termos de o que é preciso ser feito e o que pode ser feito. A realização é diferente, o computador utiliza hoje chips de silicone, sinais electrónicos e magnéticos, os humanos usam neurónios que funcionam através de processos electroquímicos, mas apesar disso, o que acontece tanto electricamente como electroquimicamente, em termos de processamento de informação, é o mesmo. Assim, uma vez que o cérebro humano tem uma capacidade limitada e o de um computador pode ter qualquer tamanho; e que não conseguimos transferir conhecimento dos nossos cérebros para os dos nossos filhos instantaneamente e o computador pode copiá-lo instantaneamente, de forma a aumentar conhecimento mais rapidamente do que um ser humano, é obvio que na corrida para uma maior inteligência, o computador vai ultrapassar o ser humano mesmo num curto espaço de 30 anos.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

MEMÓRIAS DDR4

DDR4 DRAM é um produto de memória de próxima geração que consome menos energia eletrônica, enquanto que as transferências de dados de duas vezes mais rápido que o DRAM existentes DDR3. O aparelho funciona na velocidade mais rápida da indústria de 2400Mbps (Megabits por segundo), que também é 80% mais rápido do que o produto 1333Mbps DDR3. O produto Módulo opera a uma tensão tão baixa de 1,2 V e os processos de até 19.2GB (gigabytes) de dados por segundo com 64-bit I / O.

"Os produtos DDR4 plenamente compatíveis com vários recursos, incluindo a energia exigentes eco-friendly, eficientes e de alta performance.", Disse Ji-Bum Kim, Diretor de Marketing da Hynix. "Com este produto, a Hynix será capaz de fornecer soluções premium aos nossos clientes, não apenas no PC e servidor, mas também no mercado de tablet."

Hynix planeja começar a produção em volume de produto de alta performance DDR4 no segundo semestre de 2012.

Segundo a empresa de pesquisa de mercado, a iSuppli, a parte da memória DRAM DDR4 é esperado um aumento de 5% em 2013 para mais de 50% em 2015 e se tornar um mainstream no mercado. Enquanto a demanda DDR3 DRAM irá atingir o seu pico em 2012 com 71% ea parte eventualmente diminuir para 49% em 2014.

Sobre a Hynix Semiconductor Inc.

Hynix Semiconductor Inc. (HSI), de Icheon, Coréia, é o mundo do alto nível de memória de semicondutores fornecedor oferecendo chips Dynamic Random Access Memory ("DRAM"), chips de memória Flash ("NAND Flash") e sensor de imagem CMOS ("SIC") para uma ampla gama de clientes distinguido a nível mundial. As ações da Companhia são negociadas na Bolsa de Coreia, e as quotas de Global Depositary estão listados na Bolsa de Valores de Luxemburgo Exchange. Mais informações sobre a Hynix está disponível em http://www.hynix.com/.

sábado, 2 de abril de 2011

É proibido executar este programa

Se você é pai ou mãe de um pequeno usuário e quer impedir que ele execute um determinado programa no Windows 7, um caminho é editar o Registro do Windows. Acione botão Windows + R e digite regedit, para abrir o Editor do Registro. Navegue até a pasta

HKEY_CURRENT_USER\Software\Microsoft\Windows\CurrentVersion\Policies\Explorer.

Agora, clique na divisão direita da janela com o botão direito e acione
Novo > Valor DWORD.
Renomeie esse item para DisallowRun.

Em seguida, dê um duplo clique no item e, na janela que se abre, mude o valor para 1 e dê OK.

Clique com o botão direito na subpasta Explorer e, no menu, escolha Novo > Chave.

Dê a essa chave o mesmo nome: DisallowRun.

Outra vez, clique com o botão direito no outro lado da janela e acione Novo > Valor da Sequência.

Digamos que você queira barrar o programa BitTorrent. Dê um duplo clique no valor e, na caixa Dados do Valor, digite o nome do executável: bittorrent.exe.

Para fazer o teste, reinicie o sistema e tente rodar o programa. Atenção: esta dica envolve editar o Registro do Windows.

Cuidado: um erro nessa operação pode tornar seu sistema imprestável. Por isso, só mexa no Registro se você se sente seguro para realizar essa operação.