sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Android Things para utilização da Internet das Coisas

Depois do Android Auto (para carros) e o Android Wear (para dispositivos vestíveis como os relógios) o Google lançou o Android Things, uma versão do sistema operacional para a Internet das Coisas, também conhecida como IoT (Internet of Things).

Android Things


Como todas as coisas conectadas à internet precisarão de um sistema operacional, a gigante da tecnologia não demorou e lançou o Android Things. Este SO é dedicado exclusivamente para a IoT.
A ideia do Google é de que qualquer desenvolvedor Android possa desenvolver um dispositivo inteligente utilizando as APIs disponibilizadas, além de tornar a integração com os outros dispositivos, que já utilizam outras versões do sistema, de forma simples e fácil. Por isso, o Google já disponibiliza tudo o que você precisa para começar a desenvolver com o Android Things através do site para desenvolvedores.
Até o momento, existem quatro plataformas de hardware disponíveis para o Android Things:
  • Intel® Edison: Possui um processador Intel® Atom™ de 500MHz dual-core x86 e 1 GB de RAM;
  • Intel® Joule: Possui um processador Intel® Atom™ de 1.5GHz/1.7GHz quad-core x86 e 3GB/4GB de RAM;
  • NXP Pico i.MX6UL: Processador NXP i.MX6Ultralite de 500MHz ARM Cortex A7 e 512MB de RAM;
  • Raspiberry Pi 3: Com um processador Broadcom BCM2837 de 1.2GHz quad-core Cortex A53 e 1GB de RAM.
Para cada um destes hardwares existe uma imagem do sistema operacional para download.
A arquitetura do Android Things não é muito diferente do convencional. Ele estende o core do framework do Android com um adicional das APIs fornecidas pela Things Support Library. Essas APIs permitem que haja integração dos aplicativos com novos tipos de hardware que não são encontrados em dispositivos móveis.
Além disso, esta plataforma é simplificada e trabalha com single application. Não possui aplicativos de sistema e o seu app é iniciado automaticamente na inicialização do SO. Possui suporte para alguns serviços do google como as APIs de Localização, Mobile Vision, Firebase Storage, FCM, Firebase Realtime Database, entre outras. As APIs que requerem autenticação não estão disponíveis como AdMob, Firebase Authentication, Maps, etc.
Enfim, o Android Things está vindo com tudo para impulsionar a IoT e mostrar para o que veio. Então é bom ficar atento às novidades que, com certeza, não pararão de surgir.
Fonte: https://www.treinaweb.com.br/blog/android-things-e-a-internet-das-coisas/?utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook