quinta-feira, 30 de junho de 2011

Está diposnível o Office 2010 SP1

Na terça-feira(28/06/2011), a Microsoft disponibilizou o Service Pack 1 do pacote Office 2010.

Abaixo o link com todos os detalhes e aprimoramentos do pacote.

http://support.microsoft.com/kb/2460049/pt-br

domingo, 19 de junho de 2011

Qual a diferença entre 3G e 4G?

Os celulares evoluem com uma velocidade impressionante. Para acompanhar tal desenvolvimento, as redes móveis devem evoluir juntas, muitas vezes até mais rápido que os hardwares dos celulares. Mas você sabe qual é a diferença entre 3G e 4G?
Motorola Photon 4G, smartphone com rede 4G
A primeira geração (1G) de redes móveis surgiu na década de 80 com a tecnologia AMPS (Advanced Mobile Phone System). Era totalmente analógica e suscetível a interferências. Seu sinal era interceptado com facilidade, bastava alguém sintonizar na mesma frequência que seu celular trabalhava para escutar sua conversa. Além disso, seu telefone podia ser clonado com mais facilidade que atualmente.

A segunda geração (2G) surgiu na década de 90, mas muitos celulares ainda continuavam a usar a tecnologia 1G. A transição de uma geração para outra ocorre de forma lenta, já que demanda troca de aparelhos para suportarem a nova tecnologia. Com as redes 2G houve a troca do analógico para digital, como o sinal não era mais analógico era possível agora ser codificado.

Com essa geração ganhamos um recurso que hoje é trivial: enviar e receber SMS. Os aparelhos celulares reduziram seu tamanho e passaram a consumir menos bateria. Com isso, os preços também reduziram. Mas o celular ainda era um luxo para poucos. No decorrer da década os preços ficaram mais populares.
Samsung Infuse com rede 4G
A rede 3G surgiu em meados de 2001 prometendo interatividade via internet móvel no seu celular. A rede 3G possui cobertura com qualidade superior a suas antecessoras. Com o advento dessa tecnologia novos serviços foram desenvolvidos. Passou a ser possível a realização de videoconferência, download de vídeos, jogos interativos e Voz sobre IP, tudo isso na tela do seu celular e tablet. E as funções estão disponíveis em qualquer lugar, desde que haja cobertura da sua operadora.

Já ouviu falar de LTE? Pois bem, essa é a tecnologia de quarta geração que será implantada no Brasil. Quais serão as diferenças entre 3G e 4G? O TechTudo responde isso pra você neste artigo.

3G x 4G

A terceira geração revolucionou a telefonia móvel, pois com ela foi possível navegar em tempo real na internet até em lugares fechados, como elevador e metrô, algo que não era possível com 2G.

O 4G terá todos os benefícios do 3G e outros mais, como velocidade superior de quatro a cem vezes em comparação ao 3G. Além de suportar mais protocolos de rede.
No 4G algumas aplicações terão prioridade sobre outras conforme necessidade, alocando a conexão de forma inteligente. Os padrões de telecomunicações são definidos pelo ITU (International Telecommunication Union), que é uma agência das Nações Unidas.

No exterior, a tecnologia 4G já está disponível em alguns países da Europa, Ásia e nos EUA.

A tecnologia 4G

Na internet encontramos muitos artigos falando sobre as diferenças entre 3G e 4G. Alguns chamam, erroneamente, WIMAX de 4G, mas tecnologia 4G é LTE (Long term evolution).
A tecnologia LTE, desenvolvida pela Third-Generation Partnership Project (3GPP), é uma evolução do High-Speed Packet Access (HSPA). Você já deve ter reparado que quando está conectado ao 3G aparece a letra H indicando que a conexão está estabelecida, pois é o HSPA.

A tecnologia LTE usa novas técnicas de moduação, por isso consegue alcançar altas taxa de downlink. Abaixo é mostrada a evolução das redes digitais, que vai desde o 2G até o 4G. O LTE usa como modulação: OFDM (Orthogonal Frequency Division Multiplex) e MIMO (Multiple Input Multiple Output), que aumenta a capacidade das ondas de transmissão.

Evolução das redes digitais
A tecnologia LTE é uma evolução das redes 3G atuais. Poderemos usar TV interativa, blogs de vídeo móvel, jogos avançados e serviços profissionais, além de tantos outros recursos.
O LTE vai oferecer benefícios não apenas às operadoras, mas também aos consumidores. Em um primeiro momento, o preço do serviço será alto, pois a demanda da tecnologia será pequena. Conforme as pessoas forem adquirindo aparelhos compatíveis com a tecnologia, a tendência é que o preço diminua, assim como ocorre hoje com o 3G.

O 4G vai se aproximar à internet fixa com relação a velocidade. A tecnologia LTE permite que velocidades superiores a 200Mbit/s sejam atingidas. A empresa Ericsson, por exemplo, conseguiu taxas acima de 150Mbit/s. Essas taxas já atendem aos requisitos exigidos pelo ITU.
No Brasil algumas operadoras estão em fase de teste do 4G, mas, como já comentado em artigo do TechTudo, a prioridade do governo é que as operadoras ofereçam a tecnologia nas cidades sede da Copa de 2014 primeiro.


sexta-feira, 17 de junho de 2011

Documentação da Infra-estrutura de Rede

A tarefa de documentar a infra-estrutura de rede é encarada muitas vezes como uma atividade burocrática e tediosa. Entretanto, a documentação é uma boa prática e contribui para melhorar o gerenciamento da rede e para que os profissionais sejam mais produtivos.

O ideal seria que a documentação fosse elaborada e atualizada automaticamente por alguma ferramenta. Caso isto não seja possível, inicie com uma documentação básica e vá incrementando até atender as suas necessidades.

No meu trabalho iniciei a documentação utilizando Openoffice e o software Dia para criar os diagramas (caso você conheça um Software Livre mais apropriado para desenho dos diagramas de topologia, favor compartilhe nos comentários).

Com o crescimento da rede o modelo de documentação inicial mostrou-se inviável. Procurei ferramentas mais adequadas e optei por implantar um wiki como respositório de documentação da rede e defini que cada membro da equipe DEVE registrar todas as alterações realizadas. Um wiki facilita a tarefa de realizar uma modificação e torná-la imediatamente disponível para toda a equipe.
Existem inúmeras ferramentas de wiki… Optei por utilizar o Trac, que possui um wiki básico integrado, recursos como controle de mudanças em projetos de desenvolvimento de software e também funciona como um brower do repositório Subversion.

O que documentar?
Não é simples elaborar e, principalmente, manter atualizada a documentação da rede. Os itens que compõe a documentação variam muito de acordo com a complexidade do ambiente de rede e da metodologia de trabalho adotada.
A seguir sugestão de um modelo de documentação de rede contendo uma lista mínima de itens que, em minha opinião, deveriam constar em uma boa documentação de rede:

DOCUMENTAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA DE TI
Topologia de rede
  • Diagrama da topologia lógica
  • Diagrama de Vlans
  • Diagramas da topologia física
  • Estrutura da árvore LDAP (ou Active Directory, ser for o caso)
  • Topologia do Storage
  • Layout do datacenter e dos racks.
Ativos de rede
  • Roteadores (nome, IP, marca, modelo, localização)
  • Switches (nome, IP, marca, modelo, localização)
  • Firewalls (nome, IP, marca, modelo, localização)
  • Centrais telefônicas
Endereçamento IP e roteamento
  • Mapa de endereços IPs (Ex: classe C com IPs válidos da empresa)
  • Subredes utilizadas (endereço de rede, máscara, default gateway)
  • Esquema de roteamento
Internet
  • Qual o provedor do seu link Internet
  • Tecnologia utilizada (MPLS, Frame Relay)
  • Número de circuito, telefone de suporte, SLA
  • Lista dos domínios que sua empresa registrou e qual a data de expiração
  • Servidores DNS e registros DNS existentes (A, Mx, etc)
Documentação dos servidores
  • Nome do servidor, IP, Finalidade, SO instalado
  • Informações de hardware do servidor (processador, memória, disco, partições)
  • Serviços instalados
  • Documentação da instalação
Políticas e procedimentos
  • Política de Segurança
  • Checklist de instalação de servidores
  • Padrões para criação de contas de usuários e grupos
  • Padrões de nomenclatura para equipamentos de rede e servidores
Lista dos serviços críticos
Softwares adquiridos
  • Número de licenças, versões
  • Modalidade de licenciamento
Hardware adquirido
  • Marca, modelo, especificações
  • Data de aquisição
  • Detalhes de garantia
Imagens de instalação dos PCs (Ex: local onde baixar as imagens criadas com G4L)
Scripts base de configuração dos switches
Telefones de contato
  • 0800 do fornecedor do link Internet
  • Telefones dos prestadores de serviços e fornecedores
  • Telefones para acionar a garantia de equipamentos
Além do wiki, agregamos informações da infra nos softwares de monitoramento Nagios e Cacti. No Nagios, todos os servidores são monitorados e para cada servidor foi adicionado link apontando para a sua respectiva página de documentação no wiki.

Não esqueça de definir uma Política de Atualização da documentação para que esta não se torne desatualizada e inútil. Liste quem são os responsáveis pela atualização, periodicidade mínima de revisão e padrões que devem ser utilizados.

Em caso de falhas em serviços críticos, as informações de configuração contidas no repositório podem ajudar a minimizar o tempo de recuperação destes serviços.

Conscientize sua equipe sobre a importância da documentação e com o passar do tempo o wiki da rede se tornará um verdadeiro repositório de informações sobre o ambiente de TI.

Caso algum profissional deixe a empresa o conhecimento acumulado estará registrado nessa base de conhecimento e a tarefa de treinar um novo profissional será bem mais fácil, economizando tempo e dinheiro.

Fonte: http://www.silvio.me/documentacao-da-infra-de-rede/

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Como remover vírus de pendrive que converte arquivos e pastas em atalhos

Uma nova praga vem perturbando a vida de muitos usuários. Trata-se de um vírus que infecta o pendrive e converte documentos e programas em meros atalhos. Tal atividade impede que o utilizador abra qualquer coisa e muitas vezes leva a uma atitude desesperadora: a formatação da unidade removível.
A solução do problema não é tão complicada e pode poupar algumas dores de cabeça. Primeiramente, vale salientar que o vírus não apaga nenhum arquivo do pendrive. Esta praga apenas oculta documentos e cria atalhos falsos, por isso, mantenha a calma.
Agora que sabemos que os arquivos, em teoria, estão no pendrive, devemos verificar se o problema em questão está relacionado ao vírus. Para averiguar se seus arquivos continuam na unidade, veja se no ícone do pendrive (disponível em “Meu Computador”) o espaço utilizado continua idêntico ao que era anteriormente.
Espaço ocupado por arquivos presentes no pendrive
Caso o Windows informe que a unidade está vazia, então é possível que o vírus que você pegou seja outro. Do contrário, a execução dos passos a seguir deverá resolver seu problema.
Recuperando arquivos
  1. Abra o Prompt de Comando (item presente no “Menu Iniciar” dentro da pasta “Acessórios”)
  2. Prompt de Comando
  3. Agora digite o seguinte comando:

    attrib -h -r -s /s /d F:\*.*
Digite o comando
Nota: a letra “F” deve ser substituída pela letra atribuída ao seu pendrive.
Método manual
  1. Acesse a pasta que foi afetada pelo vírus e clique com o botão direito sobre o arquivo contaminado (que atualmente é um atalho).
  2. Abra as Propriedades do arquivo.

  3. Acesse a aba “Atalho” e remova quaisquer informações que não tenham relação com o caminho do arquivo em questão (realizar o processo no item "Destino" e "Iniciar em"). Veja o exemplo abaixo:
  4. Remover informações inúteis
Etapas finais
  1. Utilize um bom antivírus e análise o pendrive e o HD.
  2. Instale um anti-malware no seu computador e faça outra varredura no disco local e na unidade removível.
Se nenhum problema foi informado pelos programas, então o vírus deve ter sido removido do seu pendrive. Em casos de persistência do problema, tente outros softwares. Boa sorte!

sábado, 11 de junho de 2011

Chrome ultrapassa Firefox e vira o 2º navegador mais usado no Brasil

Segundo dados da Statcounter, a coisa está boa para o Chrome, o navegador do Google que há pouco tempo nem existia e agora ameaça os veteranos Internet Explorer e Firefox. Em território nacional, o Chrome acaba de passar o Firefox e já assume o posto de segundo navegador mais usado no país. Veja:
















O gráfico mostra que em maio do ano passado, o navegador do Google tinha 11,78% de participação no Brasil, contra 32,74% do Firefox. Hoje, é 26,83% do Chrome contra 26,08% da raposa. O Internet Explorer, que quase sempre foi o rei absoluto na rede, vem caindo há 3 anos, agora com menos da metade da participação no mercado, com 45,79%.

A tendência se repete no resto do mundo: o Chrome vem crescendo desenfreadamente e o IE e Firefox vêm perdendo mercado. No continente europeu, entretanto, o Firefox roubou a liderança do IE desde o ano passado.

Os dados da StatCounter são de mais de 15 bilhões de pageviews mensais de uma rede de mais de 3 milhões de sites.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

AMD cria seu TABLET

Paralela à briga entra a Intel e ARM pelo domínio nos tablets, temos também a AMD, que também aspira entrar com força nesse mercado, mas tem sido forçada a adiar os planos por falta de um SoC de baixo consumo competitivo. Embora ainda com dificuldades para descer abaixo da casa dos 9 watts de TDP, a AMD está finalmente dando seu primeiro passo nessa direção com o lançamento da série Z de APUs destinadas a tablets.

Por enquanto um único modelo está chegando ao mercado: o AMD Z-01, composto por dois núcleos Bobcat operando a 1.0 GHz e uma Radeon HD 6250 (80 unidades) operando a 276 MHz. As especificações são similares ao AMD C-50 (também composto por dois Bobcats operando a 1.0 GHz), mas o TDP do Z-01 é mais baixo, com apenas 5.9 watts, contra os 9 watts do C-50.

Como a AMD não está migrando para um novo processo de fabricação, é provável que estejam simplesmente usando os chips capazes de operar usando tensões mais baixa para compor a série Z-01, sem novidades arquiteturais.

A primeira a anunciar um tablet baseado no novo chip foi a MSI, com o Windpad W110, um tablet com tela de 10" que roda o Windows 7 e chegará ao mercado por US$ 599:

É importante lembrar que estes chips ficarão restritos a um nicho específico dentro dos tablets: modelos maiores, com telas de 10" destinados a rodar o Windows. O TDP é bem mais alto que o das versões single-core do Atom e dos SoC ARM, por isso não faria sentido tentar usá-lo em tablets menores, onde a duração da bateria seria muito curta. Obviamente, eles também não são adequados a smartphones, tanto devido à questão do consumo, quanto pelo fato de não serem SoCs, excluindo outros componentes que precisariam ser adicionados através de chips extras.

Embora o Z-01 seja também capaz de rodar a versão x86 do Android, acho pouco provável que tenhamos tablets Android baseados nele (com a possível exceção de modelos que o trouxessem em dual-boot com o Windows), pois nesse caso o Z-01 perde sua única vantagem (compatibilidade x86), tendo que competir na mesma categoria de SoCs ARM que oferecem um TDP três ou cinco vezes mais baixo.