quarta-feira, 30 de março de 2011

Primeira aplicação mundial orientada exclusivamente

As empresas portuguesas Ávila Business Centers (ABC) e Waterdog Mobile criaram uma aplicação pioneira a nível mundial de escritório virtual para dispositivos móveis. Carlos Gonçalves, da ABC, explicou à agência Lusa que o “myOffice” permite ligar o cliente a uma centena de centros de negócios europeus e, no futuro, a mais 200 no resto do mundo.

Depois da aplicação para iPhone, colocada em Outubro na App Store, a versão para os smartphones com o sistema operativo Android da Google chega ao Android Market dia 29, estando o seu lançamento marcado para o dia seguinte no Porto, referiu Carlos Gonçalves.

Na App Store, foram feitos nestes primeiros meses “cerca de 600 downloads” do “myOffice”, entre subscrições de clientes e demonstrações grátis, adesão que o responsável considerou “proporcional ao número de utilizadores de iPhone, um aparelho que não é barato”.Com a aplicação criada para Android, a Ávila espera chegar a um número substancialmente maior de utilizadores.

O “myOffice”, disponível em inglês, espanhol e português, permite o contacto em tempo real entre o centro de negócios e o cliente, onde quer que este esteja, acedendo aos telefonemas, cartas, faxes e recados recebidos.

Carlos GonçalvesA aplicação permite também o acesso à rede de centros de negócios iOffice International Network, com sede em Londres, podendo o cliente fazer o agendamento de salas de reuniões ou o aluguer temporário de escritórios, entre outros serviços.

Carlos Gonçalves salientou que os escritórios virtuais, mercado que a Ávila lidera em Portugal com 300 clientes, têm sido muito utilizados por empresas em fase de instalação (startups) ou sem meios para pagar a renda de um escritório físico, mas também por grandes empresas, quando decidem instalar-se num novo país, por exemplo. “A Starbucks entrou em Portugal através de um escritório virtual e a Google entrou no Brasil da mesma maneira”, salientou.

Depois da sede em Lisboa, a Ávila Business Centers está em fase de expansão através de franchising, prevendo abrir ainda este ano um centro de negócios no Porto e mais tarde no Funchal, Angola e Moçambique, revelou o responsável.

terça-feira, 29 de março de 2011

Nova tecnologia pode criar baterias que recarregam em apenas 2 minutos

As baterias comuns de nossos equipamentos eletrônicos têm certos problemas, como a perda de desempenho após algum tempo de uso e, muitas vezes, a demora na hora de recarregar. Cientistas estão cientes disso e procuram resolver a questão, como no caso dos pesquisadores da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, que divulgaram na semana passada no site científico da Nature um estudo com uma nova abordagem para diminuir drasticamente o tempo em que seu gadget vai ficar na tomada.
 
Segundo a pesquisa, a nova tecnologia permitiria uma recarga de 75% de uma bateria de lítio-íon (as mais comuns nos equipamentos eletrônicos atuais) em um minuto, chegando a 90% em apenas dois minutos. Com baterias de níquel-hidreto metálico (NiMH), o tempo para chegar a três quartos da carga foi de apenas 2,7 segundos, atingindo 90% da capacidade em 20 segundos. Neste último caso, mesmo após um ciclo de cem recargas, a média de tempo continuou estável.

Isso foi possível graças a novas técnicas que ajudam a diminuir a distância que os íons precisam percorrer para chegar a um eletrodo. Para isso, os cientistas criaram uma estrutura de cátodos com uma coleção de bolinhas de poliestireno nanoscópicas. Em cima, colocaram uma camada de opala (forma de sílica) para enrijecer a estrutura, cobrindo então com uma camada de níquel poroso.

Com isso, formaram espécies de “cabos” com vários espaços vazios, que então poderiam ser preenchidos com o lítio-íon ou NiMH. O resultado foram algumas vantagens em relação às estruturas tradicionais: a rede porosa permite o transporte de íons rapidamente, que percorrem um caminho menor para chegar aos eletrodos que, por sua vez, conseguem uma condutividade maior de elétrons. Com tudo isso o desempenho de uma bateria comum chega próxima a de supercapacitores, inclusive na performance após o ciclo de cargas e descargas.

O processo inovador ainda traz benefícios práticos imediatos, já que os eletrodos são criados utilizando técnicas que podem ser implementadas na produção em massa. Além disso, o esquema é versátil o suficiente para ser utilizado com vários tipos de material, podendo ser aproveitado em novos tipos de bateria que ainda possam surgir.

O estudo, no entanto, afirma que a técnica foi desenvolvida pensando em baterias pequenas, como a de smartphones, computadores e tablets. Para carros elétricos, que utilizam lítio-íon com o mesmo princípio, o desafio para adaptar a nova tecnologia seria muito maior. Ao menos isso abre as portas não só para a praticidade de ter gadgets rapidamente recarregados, mas também para um consumo menor de energia. O ruim é que não há previsão da chegada ao mercado ainda.

sábado, 26 de março de 2011

Tecnologias de memórias e seus modelos


Várias tecnologias de memórias foram (e são) criadas com o passar do tempo. É graças a isso que, periodicamente, encontramos memórias mais rápidas, com maior capacidade e até memórias que exigem cada vez menos energia. Eis uma breve descrição dos principais tipos de memória RAM:
- FPM (Fast-Page Mode): uma das primeiras tecnologias de memória RAM. Com o FPM, a primeira leitura da memória tem um tempo de acesso maior que as leituras seguintes. Isso porque são feitos, na verdade, quatro operações de leitura seguidas, ao invés de apenas uma, em um esquema do tipo x-y-y-y, por exemplo: 3-2-2-2 ou 6-3-3-3. A primeira leitura acaba sendo mais demorada, mas as três seguintes são mais rápidas. Isso porque o controlador de memória trabalha apenas uma vez com o endereço de uma linha (RAS) e, em seguida, trabalha com uma sequência de quatro colunas (CAS), ao invés de trabalhar com um sinal de RAS e um de CAS para cada bit. Memórias FPM utilizavam módulos SIMM, tanto de 30 quanto de 72 vias;
- EDO (Extended Data Output): a sucessora da tecnologia FPM é a EDO, que possui como destaque a capacidade de permitir que um endereço da memória seja acessado ao mesmo tempo em que uma solicitação anterior ainda está em andamento. Esse tipo foi aplicado principalmente em módulos SIMM, mas também chegou a ser encontrado em módulos DIMM de 168 vias. Houve também uma tecnologia semelhante, chamada BEDO (Burst EDO), que trabalhava mais rapidamente por ter tempo de acesso menor, mas quase não foi utilizada, pois tinha custo maior por ser de propriedade da empresa Micron. Além disso, foi "ofuscada" pela chegada da tecnologia SDRAM;

- SDRAM (Synchronous Dynamic Random Access Memory): as memórias FPM e EDO são assíncronas, o que significa que não trabalham de forma sincronizada com o processador. O problema é que, com processadores cada vez mais rápidos, isso começou a se tornar um problema, pois muitas vezes o processador tinha que esperar demais para ter acesso aos dados da memória. As memórias SDRAM, por sua vez, trabalham de forma sincronizada com o processador, evitando os problemas de atraso. A partir dessa tecnologia, passou-se a considerar a frequência com a qual a memória trabalha para medida de velocidade. Surgiam então as memórias SDR SDRAM (Single Data Rate SDRAM), que podiam trabalhar com 66 MHz, 100 MHz e 133 MHz (também chamadas de PC66, PC100 e PC133, respectivamente). Muitas pessoas se referem a essa memória apenas como "memórias SDRAM" ou, ainda, como "memórias DIMM", por causa de seu módulo. No entanto, a denominação SDR é a mais adequada;

- DDR SDRAM (Double Data Rate SDRAM): as memórias DDR apresentam evolução significativa em relação ao padrão SDR, isso porque elas são capazes de lidar com o dobro de dados em cada ciclo de clock (memórias SDR trabalham apenas com uma operação por ciclo). Assim, uma memória DDR que trabalha à frequência de 100 MHz, por exemplo, acaba dobrando seu desempenho, como se trabalhasse à taxa de 200 MHz. Visualmente, é possível identificá-las facilmente em relação aos módulos SDR, porque este último contém duas divisões na parte inferior, onde estão seus contatos, enquanto que as memórias DDR2 possuem apenas uma divisão. Você pode saber mais sobre essa tecnologia na matéria Memória DDR, publicada aqui no InfoWester;
- DDR2 SDRAM: como o nome indica, as memórias DDR2 são uma evolução das memórias DDR. Sua principal característica é a capacidade de trabalhar com quatro operações por ciclo de clock, portanto, o dobro do padrão anterior. Os módulos DDR2 também contam com apenas uma divisão em sua parte inferior, no entanto, essa abertura é um pouco mais deslocada para o lado. Saiba mais sobre essa tecnologia na matéria Memória DDR2, disponibilizada aqui no InfoWester;
- DDR3 SDRAM: as memórias DDR3 são, obviamente, uma evolução das memórias DDR2. Novamente, aqui dobra-se a quantidade de operações por ciclo de clock, desta vez, de oito. Uma novidade aqui é a possibilidade de uso de Triple-Channel.
- Rambus (Rambus DRAM): as memórias Rambus recebem esse nome por serem uma criação da empresa Rambus Inc. e chegaram ao mercado com o apoio da Intel. Elas são diferentes do padrão SDRAM, pois trabalham apenas com 16 bits por vez. Em compensação, memórias Rambus trabalham com frequência de 400 MHz e com duas operações por ciclo de clock. Tinham como desvantagens, no entanto, taxas de latência muito altas, aquecimento elevado e maior custo. Memórias Rambus nunca tiveram grande aceitação no mercado, mas também não foram um total fiasco: foram utilizadas, por exemplo, no console de jogos Nintendo 64. Curiosamente, as memórias Rambus trabalham em pares com "módulos vazios" ou "pentes cegos". Isso significa que, para cada módulo Rambus instalado, um "módulo vazio" tem que ser instalado em outro slot. Essa tecnologia acabou perdendo espaço para as memórias DDR.
 

sexta-feira, 25 de março de 2011

Temporização e latência das memórias

Continuando o post anterior sobre as memórias, irei falar sobre o conceito e a descrição da temporização e da latencia das mesmas.
Os parâmetros de temporização e latência indicam quanto tempo o controlador de memória gasta com as operações de leitura e escrita. Em geral, quanto menor esse valores, mais rápidas são as operações.
Para que você possa entender, tomemos como exemplo um módulo de memória que informa os seguintes valores em relação à latência: 5-4-4-15-1T. Esse valor está escrito nesta forma: tCL-tRCD-tRP-tRAS-CR. Vejamos o que cada um desses parâmetros significa:
- tCL (CAS Latency): quando uma operação de leitura de memória é iniciada, sinais são acionados para ativar as linhas (RAS) e as colunas (RAS) correspondentes, determinar se a operação é de leitura ou escrita (CS - Chip Select) e assim por diante. O parâmetro CAS Latency indica, em ciclos de clock (saiba mais sobre clock nesta matéria sobre processadores), qual o período que há entre o envio do sinal CAS e a disponibilização dos respectivos dados. Em outras palavras, é o intervalo existente entre a requisição de um dado pelo processador e a entrega deste pela memória. Assim, no caso do nosso exemplo, esse valor é de 5 ciclos de clock;
- tRCD (RAS to CAS Delay): esse parâmetro indica, também em ciclos de clock, o intervalo que há entre a ativação da linha e da coluna de um determinado dado. No exemplo acima, esse valor corresponde a 4;
- tRP (RAS Precharge): intervalo em clocks que informa o tempo gasto entre desativar o acesso a uma linha e ativar o acesso a outra. Em nosso exemplo, esse valor é de 4 ciclos;
- tRAS (Active to Precharge Delay): esse parâmetro indica o intervalo, também em clocks, necessário entre um comando de ativar linha e a próxima ação do mesmo tipo. Em nosso exemplo, esse valor é de 15 ciclos de clock;
- CR (Command Rate): intervalo que há entre a ativação do sinal CS e qualquer outro comando. Em geral, esse valor é de 1 ou 2 ciclos de clock e é acompanhado da letra T. No nosso exemplo esse valor é de 1 ciclo.
Esses parâmetros costumam ser informados pelo fabricante em um etiqueta colada ao pente de memória (muitas vezes, o valor de CMD não é informado). Quando isso não ocorre, é possível obter essa informação através de softwares específicos ou mesmo pelo setup do BIOS.

CPU-Z exibindo dados sobre memória

Os parâmetros de temporização fornecem uma boa noção do tempo de acesso das memórias. Note que, quando falamos disso, nos referimos ao tempo que a memória leva para fornecer os dados requisitados. O que não foi dito acima é que esse tempo é medido em nanossegundos (ns), isto é, 1 segundo dividido por 1.000.000.000.
Assim, para se ter uma noção de qual é a frequência máxima utilizada pela memória, basta dividir 1000 pelo seu tempo de acesso em nanossegundos (essa informação pode constar em uma etiqueta no módulo ou pode ser informada através de softwares especiais). Por exemplo: se um pente de memória trabalha com 15 ns, sua frequência é de 66 MHz, pois 1000/15=66.
Outros parâmetros
Algumas placas-mãe atuais ou direcionadas ao público que faz overclock (em poucas palavras, prática onde dispositivos de hardware são ajustados para que trabalhem além das especificações de fábrica) ou, ainda, softwares que detalham as características do hardware do computador, costumam informar outros parâmetros, além dos mencionados acima. Geralmente, estes parâmetros adicionais são informados da seguinte forma: tRC-tRFC-tRRD-tWR-tWTR-tRTP (por exemplo: 22-51-3-6-3-3), também considerando ciclos de clock. Vejamos o que cada um significa:
- tRC (Row Cycle): consiste no tempo necessário para que se complete um ciclo de acesso a uma linha da memória;
- tRFC (Row Refresh Cycle): consiste no tempo necessário para a execução dos ciclos de refresh da memória;
- tRRD (Row To Row Delay): semelhante ao tRP, mas considera o tempo que o controlador necesita esperar após uma nova linha ter sido ativada;
- tWR (Write Recovery): informa o tempo necessário para que o controlador de memória comece a efetuar uma operação de escrita após realizar uma operação do mesmo tipo;
- tWTR (Write to Read Delay): consiste no tempo necessário para que o controlador de memória comece a executar operações de leitura após efetuar uma operação de escrita;
- tRTP (Read to Precharge Delay): indica o tempo necessário entre uma operação de leitura efetuada e ativação do próximo sinal.
Tensão das memórias
Em comparação com outros itens de um computador, as memórias são um dos componentes que menos consomem energia. O interessante é que esse consumo diminuiu com a evolução da tecnologia. Por exemplo, módulos de memória DDR2 (tecnologia que ainda será abordada neste texto), em geral, exigem entre 1,8 V e 2,5 V. É possível encontrar pentes de memória DDR3 (padrão que também será abordado neste artigo) cuja exigência é de 1,5 V. Módulos de memória antigos exigiam cerca de 5 V.
Algumas pessoas com bastante conhecimento no assunto fazem overclock nas memórias aumentando sua voltagem. Com esse ajuste, quando dentro de certos limites, é possível obter níveis maiores de clock.
SPD (Serial Presence Detect)
O SPD é um pequeno chip (geralmente do tipo EEPROM) inserido nos módulos de memória que contém diversas informações sobre as especificações do dispositivo, como tipo (DDR, DDR2, etc), voltagem, temporização/latência, fabricante, número de série, etc.

Chip SPD
Muitas placas-mãe contam com um setup de BIOS que permite uma série de ajustes de configuração. Nesses casos, um usuário experimente pode definir os parâmetros da memória, no entanto, quem não quiser ter esse trabalho, pode manter a configuração padrão. Algumas vezes, essa configuração é indicada por algo relacionado ao SPD, como mostra a imagem abaixo:

Exemplo de ajuste de memória em setup de BIOS baseado em SPD
Detecção de erros
Alguns mecanismos foram desenvolvidos para ajudar na detecção de erros da memória, falhas essas que podem ter várias causas. Esses recursos são especialmente úteis em aplicações de alta confiabilidade, como servidores de missão crítica, por exemplo.
Um desses mecanismos é a paridade, capaz apenas de ajudar a detectar erros, mas não de corrigí-los. Nesse esquema, um bit é adicionado a cada byte de memória (lembre-se: 1 byte corresponde a 8 bits). Esse bit assume o valor 1 se a quantidade de bits 1 do byte for par e assume o valor 0 (zero) se a referida quantidade por ímpar (o contrário também pode acontecer: 1 para ímpar e 0 para par). Quando a leitura de dados for feita, um circuito verificará se a paridade corresponde à quantidade de bits 1 (ou 0) do byte. Se for diferente, um erro foi detectado.
A paridade, no entanto, pode não ser tão precisa, pois um erro em dois bits, por exemplo, pode fazer com que o bit de paridade corresponda à quantidade par ou ímpar de bits 1 do byte. Assim, para aplicações que exigem alta precisão dos dados, pode-se contar com memórias que tenham ECC (Error Checking and Correction), um mecanismo mais complexo capaz de detectar e corrigir erros de bits.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Memórias ROM e RAM

Entendemos como memória os dispositivos que armazenam os dados com os quais o processador trabalha.
Há, essencialmente, duas categorias de memórias: ROM (Read-Only Memory), que permite apenas a leitura dos dados e não perde informação na ausência de energia; e RAM (Random-Access Memory), que permite ao processador tanto a leitura quanto a gravação de dados e perde informação quando não há alimentação elétrica. 
Vejamos mais detalhes:
Memória ROM
As memórias ROM (Read-Only Memory - Memória Somente de Leitura) recebem esse nome porque os dados são gravados nelas apenas uma vez. Depois disso, essas informações não podem ser apagadas ou alteradas, apenas lidas pelo computador, exceto por meio de procedimentos especiais. Outra característica das memórias ROM é que elas são do tipo não voláteis, isto é, os dados gravados não são perdidos na ausência de energia elétrica ao dispositivo. Eis os principais tipos de memória ROM:
- PROM (Programmable Read-Only Memory): esse é um dos primeiros tipos de memória ROM. A gravação de dados neste tipo é realizada por meio de aparelhos que trabalham através de uma reação física com elementos elétricos. Uma vez que isso ocorre, os dados gravados na memória PROM não podem ser apagados ou alterados;
- EPROM (Erasable Programmable Read-Only Memory): as memórias EPROM têm como principal característica a capacidade de permitir que dados sejam regravados no dispositivo. Isso é feito com o auxílio de um componente que emite luz ultravioleta. Nesse processo, os dados gravados precisam ser apagados por completo. Somente depois disso é que uma nova gravação pode ser feita;
- EEPROM (Electrically-Erasable Programmable Read-Only Memory): este tipo de memória ROM também permite a regravação de dados, no entanto, ao contrário do que acontece com as memórias EPROM, os processos para apagar e gravar dados são feitos eletricamente, fazendo com que não seja necessário mover o dispositivo de seu lugar para um aparelho especial para que a regravação ocorra;
- EAROM (Electrically-Alterable Programmable Read-Only Memory): as memórias EAROM podem ser vistas como um tipo de EEPROM. Sua principal característica é o fato de que os dados gravados podem ser alterados aos poucos, razão pela qual esse tipo é geralmente utilizado em aplicações que exigem apenas reescrita parcial de informações;
- Flash: as memórias Flash também podem ser vistas como um tipo de EEPROM, no entanto, o processo de gravação (e regravação) é muito mais rápido. Além disso, memórias Flash são mais duráveis e podem guardar um volume elevado de dados. É possível saber mais sobre esse tipo de memória no artigo Cartões de memória Flash, publicado aqui no InfoWester;
- CD-ROM, DVD-ROM e afins: essa é uma categoria de discos ópticos onde os dados são gravados apenas uma vez, seja de fábrica, como os CDs de músicas, ou com dados próprios do usuário, quando o próprio efetua a gravação. Há também uma categoria que pode ser comparada ao tipo EEPROM, pois permite a regravação de dados: CD-RW e DVD-RW e afins.
 
Memória RAM
As memórias RAM (Random-Access Memory - Memória de Acesso Aleatório) constituem uma das partes mais importantes dos computadores, pois são nelas que o processador armazena os dados com os quais está lidando. Esse tipo de memória tem um processo de gravação de dados extremamente rápido, se comparado aos vários tipos de memória ROM. No entanto, as informações gravadas se perdem quando não há mais energia elétrica, isto é, quando o computador é desligado, sendo, portanto, um tipo de memória volátil.
Há dois tipos de tecnologia de memória RAM que são muitos utilizados: estático e dinâmico, isto é, SRAM e DRAM, respectivamente. Há também um tipo mais recente chamado de MRAM. Eis uma breve explicação de cada tipo:
- SRAM (Static Random-Access Memory - RAM Estática): esse tipo é muito mais rápido que as memórias DRAM, porém armazena menos dados e possui preço elevado se considerarmos o custo por megabyte. Memórias SRAM costumam ser utilizadas como cache (saiba mais sobre cache neste artigo sobre processadores);
- DRAM (Dynamic Random-Access Memory - RAM Dinâmica): memórias desse tipo possuem capacidade alta, isto é, podem comportar grandes quantidades de dados. No entanto, o acesso a essas informações costuma ser mais lento que o acesso às memórias estáticas. Esse tipo também costuma ter preço bem menor quando comparado ao tipo estático;
- MRAM (Magnetoresistive Random-Access Memory - RAM Magneto-resistiva): a memória MRAM vem sendo estudada há tempos, mas somente nos últimos anos é que as primeiras unidades surgiram. Trata-se de um tipo de memória até certo ponto semelhante à DRAM, mas que utiliza células magnéticas. Graças a isso, essas memórias consomem menor quantidade de energia, são mais rápidas e armazenam dados por um longo tempo, mesmo na ausência de energia elétrica. O problema das memórias MRAM é que elas armazenam pouca quantidade de dados e são muito caras, portanto, pouco provavelmente serão adotadas em larga escala.
 Aspectos do funcionamento das memórias RAM
As memórias DRAM são formadas por chips que contém uma quantidade elevadíssima de capacitores e transistores. Basicamente, um capacitor e um transistor, juntos, formam uma célula de memória. O primeiro tem a função de armazenar corrente elétrica por um certo tempo, enquanto que o segundo controla a passagem dessa corrente.
Se o capacitor estiver armazenamento corrente, tem-se um bit 1. Se não estiver, tem-se um bit 0. O problema é que a informação é mantida por um curto de período de tempo e, para que não haja perda de dados da memória, um componente do controlador de memória é responsável pela função de refresh (ou refrescamento), que consiste em regravar o conteúdo da célula de tempos em tempos. Note que esse processo é realizado milhares de vezes por segundo.
O refresh é uma solução, porém acompanhada de "feitos colaterais": esse processo aumenta o consumo de energia e, por consequência, aumenta o calor gerado. Além disso, a velocidade de acesso à memória acaba sendo reduzida.
A memória SRAM, por sua vez, é bastante diferente da DRAM e o principal motivo para isso é o fato de que utiliza seis transistores (ou quatro transistores e dois resistores) para formar uma célula de memória. Na verdade, dois transistores ficam responsáveis pela tarefa de controle, enquanto que os demais ficam responsáveis pelo armazenamento elétrico, isto é, pela formação do bit.
A vantagem desse esquema é que o refresh acaba não sendo necessário, fazendo com que a memória SRAM seja mais rápida e consuma menos energia. Por outro lado, como sua fabricação é mais complexa e requer mais componentes, o seu custo acaba sendo extremamente elevado, encarecendo por demais a construção de um computador baseado somente nesse tipo. É por isso que sua utilização mais comum é como cache, pois para isso são necessárias pequenas quantidades de memória.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Google cria serviço de pagamento por telemóvel

A Google vai iniciar testes de um novo serviço de pagamento através de telemóvel em lojas e supermercados de Nova Iorque e San Francisco. A novidade permitirá que os clientes usem o telefone para pagar compras através de um sistema de cobrança instalado, a cargo da companhia do servidor, que administrará os registos de pagamento a partir de telemóveis. Os primeiros testes começam daqui quatro meses, segundo o site da Bloomberg.

Os telefones deverão estar equipados com a tecnologia de comunicação inalâmbrica de curta distância e alta frequência (NFC - Near Field Communication), que permitirá o intercâmbio de dados, entre dispositivos, a menos de dez centímetros.

Caso este projecto seja bem-sucedido, a Google irá alarga-lo para outras cidades e lojas. Entretanto, ainda não existem muitos equipamentos que dispõem desta tecnologia – apenas se registando o Nexus S, da Samsung e da Google. A Nokia e a RIM estão a preparar modelos que já a incorporam. Mas a Apple, por exemplo, mantém a resistência e o próximo iPhone sairá sem NFC.

Este sistema será uma alternativa a cartões de crédito ou multibanco e dinheiro, já que bastará aproximar o telemóvel da caixa registadora, combinando informação bancária do utilizador, cartões de oferta, de fidelidade e cupões, num único chip NFC.

A Google já está na vanguarda dos telefones inteligentes, graças ao sistema operativo Android e agora irá competir com sectores como o PayPal do eBay. Embora alguns dispositivos já integrem esta tecnologia NFC, o último iPhone da Apple ainda não tem avanços neste campo.

terça-feira, 15 de março de 2011

Download do Internet Explorer 9 Liberado

Ontem, dia 14/03/2011, foi liberado a versão final do novo Internet Explorer 9.
 
Para baixar o IE9 acesse o endereço www.internetexplorer9.com.br. É importante lembrar que é necessário o Windows Vista com o SPx ou Windows 7.

A novidade desta vez é que o IE9 trouxe uma interface mais limpa, com mais espaço para os sites e menos para as barras de ferramentas, priorizando o conteúdo e não o próprio navegador. Outro apelo que a Microsoft ressalta é a velocidade de processamento de conteúdo multimídia, que faz uso da placa aceleradora gráfica do PC para melhorar o desempenho.

Façam o Donwload e experimentem.

sábado, 12 de março de 2011

Para aqueles que ainda utilizam o Internet Explorer 6

O navegador Internet Explorer 6 (IE6) encontra-se em rápida extinção. Esta está a ser promovida pela própria Microsoft, a empresa que o produz, através do site «The Internet Explorer 6 Countdown». É uma espécie de “operação de marketing” para que os usuários actualizem o software para versões mais recentes.

Com mais de dez anos de vida, este browser marcou uma época na Internet, tendo sido o mais utilizado entre 2001 (foi lançado dia 27 de Agosto daquele ano) e 2003. Depois do pico de utilização de 80 por cento em 2002 e 2003, foi caindo lentamente até 2007, quando perdeu metade da sua fatia de mercado para o Internet Explorer 7, o Mozilla Firefox, entre o final de 2006 a 2008, e, desde 2008, para o Google Chrome.

Apesar de tudo, o IE6 continua a ter 12 por cento do mercado. A Microsoft, que está a lançar a versão 9 do Internet Explorer, mostra no site uma infografia com as percentagens de utilização em vários países e instiga os utilizadores a promoveram, de várias formas, a não utilização do navegador. A ideia é reduzir o mercado para um por cento e aumentar o mercado nos IE mais recentes.

Os países que menos utilizam o IE6 são a Noruega e a Finlândia (0,7 e 0,9 por cento de utilizadores). De uma forma geral, as percentagens são baixas e no ocidente mais baixas que o oriente. É na China que há uma maior utilização do navegador (34 por cento), seguindo-se a Coreia do Sul (24 por cento). Portugal tem apenas 2,4 por cento de utilizadores.

De referir que a Microsoft tem tido dificuldade em combater a forte concorrência, nomeadamente do Chrome e do Firefox.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Adicionando Usuário por linha de comando.

Para adicionar uma nova conta de utilizador

Passo-1

Pressione a tecla Windows + R, em seguida, digite "cmd" (sem aspas) e tecle enter, este irá executar linha de comando

Passo-2

Na linha de comando digite o comando: net user UserName Password /add

Para excluir conta de usuário

Passo-1

Pressione a tecla Windows + R, em seguida, digite "cmd" (sem aspas) e tecle enter, este irá executar linha de comando

Passo-2

Na linha de comando digite o comando:  net user UserName /del

quinta-feira, 10 de março de 2011

Redes sociais funcionam por se "abdicar da privacidade"

O presidente do grupo Impresa, Francisco Pinto Balsemão, afirmou ontem que as redes sociais na Internet funcionam porque os utilizadores "abdicam da privacidade" e "da própria segurança que ela encerra". O responsável falava na Universidade de Lisboa durante o ciclo de palestras "100 Lições", dedicado a assinalar o centenário da instituição académica.

A aula dada por Francisco Pinto Balsemão incidiu sobre os temas da liberdade e segurança, com a Internet e as novas tecnologias a assumirem papel de destaque na intervenção do dono de órgãos como a SIC ou o Expresso.

"Em nome da segurança, ou de vários conceitos de segurança, têm sido cometidos e continuam a cometer-se enormes atropelos às liberdades", disse Balsemão, para quem "a luta pela liberdade é, por isso, cada vez mais importante, necessária e urgente, seja qual for o tempo, o espaço ou o universo onde for travada".

No que diz respeito às redes sociais e ao conceito de privacidade 'online', Balsemão declarou que a "evolução paradoxal do que é ou representa a privacidade" não possibilita "conclusões muito encorajadoras para a implantação e prática da democracia e para a defesa da liberdade" como valor supremo.

"O mundo maravilhoso da Internet criou novos universos, nem todos positivos, precisamente porque o exercício da liberdade ultrapassou limites que não são aceitáveis", reiterou o presidente da Impresa.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Apagão analógico será a 26 de Abril de 2012

Quem recebe apenas os quatro canais televisivos em sinal aberto vai ter de comprar um televisor novo ou um descodificador até 26 de Abril de 2012, data escolhida por Portugal para o “apagão” analógico.

Esta obrigatoriedade não se aplica a quem já recebe televisão por subscrição (cabo, fibra óptica, satélite ou IPTV) e a quem comprou nos últimos dois anos um televisor novo com MPEG4, o sistema utilizado pela
Televisão Digital Terrestre (TDT) portuguesa, diferente, por exemplo, do espanhol (MPEG2).
“Cerca de um terço” das habitações portuguesas recebe televisão por antena, o que “não chega a 1,5 milhões de lares”, disse fonte da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom). Em 2008, segundo dados do Observatório da Comunicação (Obercom), 56,3 por cento da população portuguesa utilizava exclusivamente a recepção televisiva terrestre.

Os descodificadores de sinal para os televisores já estão à venda, a preços que variam entre 35 e 215 euros, segundo um teste comparativo divulgado na edição de Março da Proteste. Contudo, os equipamentos mais baratos estão em final de comercialização e apenas descodificam o serviço de televisão e incluem leitor multimédia USD (para fotos e vídeos), não permitindo outras funções, como pausa da emissão e gravação de programas para USB.

Estas funções só estão disponíveis em caixas descodificadoras que custam pelo menos 50 euros e que, nalguns modelos, não incluem leitor multimédia. O custo da compra dos descodificadores (um por televisor) terá de ser suportado na totalidade pelo proprietário do televisor, excepto em casos especiais em que haverá direito a reembolso de “50 por cento”, disse a Anacom.

As comparticipações destinam-se às pessoas com grau de deficiência de pelo menos 60 por cento, beneficiários do Rendimento Social de Inserção e reformados e pensionistas com pensões inferiores a 500 euros, acrescentou. A fonte sublinhou que, contudo, será comparticipada a compra de apenas um descodificador por lar, sendo abrangidos somente os equipamentos mais simples, que não permitem pausa e gravação.

Antenas substituídas

Segundo a mesma fonte, “não há dados muito precisos sobre o número de antenas que terão de ser substituídas”, mas a Anacom estima que serão poucas as que não estarão aptas a receber o sinal digital. “Pode acontecer é que tenham de reorientar as antenas”, referiu, afirmando que não estão previstas comparticipações dos custos destes serviços e das substituições de antenas.

O que fazer face à introdução da TDT é uma das questões a que Sérgio Denicoli, doutorando na Universidade do Minho, pretende dar resposta no livro “TV Digital – Sistemas, Conceitos e Tecnologias”, que acaba de ser lançado.

“É um livro que procura explicar de uma forma simples o que é a televisão digital, o que é que ela vai mudar na vida das pessoas e o que vai ser preciso para que se possa assistir à televisão digital terrestre”, disse o autor.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Apagar os usuários temporário criado pelo WIN 7

Caros!

Em alguns momentos o windows 7 cria somentes usuários temporários, fazendo com que os arquivos do desktop sumam e no próximo logon, as configurações padrões tornam formas.

Para corrigir isto, deverá seguir o procedimento abaixo.

No regedit vai ate:

HKEY_LOCAL_MACHINE\Software\Microsoft\Windows NT\CurrentVersion\ProfileList

Verificar qual os usuários que estão com esse problema e apagar todo o  registro dele.
Após reinicialize o PC.

Caso resolvido....

quinta-feira, 3 de março de 2011

do Windows1.0 até o Seven

Para quem é um pouco mais velho, segue abaixo um FlashBack do Microsoft Windows.

Só faltou o windows NT, 98Me.

http://www.youtube.com/watch?v=vPnehDhGa14